quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Guaraí: Criança com pneumonia aguarda vaga em UTI desde segunda (11)

Foto: Marcelo Gris

Um caso de extrema gravidade está chocando até mesmo profissionais de experiência no Hospital Regional de Guaraí (HRG). Luís Gabriel Aguiar, de apenas 1 ano e 1 mês, está internado em estado grave no hospital, desde a última segunda-feira (11), aguardando vaga para ser transferido para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Conforme informações repassadas pelos Assistentes Sociais do HRG, a criança estaria com pneumonia grave e necessita urgentemente de uma vaga fora de Guaraí.

O caso foi denunciado por servidores do hospital, chocados coma  situação e pela família da criança que é de Colméia-TO. Conforme a mãe, Rosa Carvalho Aguiar, de 28 anos, Luís teria dado entrada no HRG na última segunda-feira (11), por volta das 14:00h. “Ele já chegou aqui em estado grave e desde este dia estamos aguardando uma vaga em outro hospital, com uma UTI disponível, não quero que meu filho morra e vou fazer de tudo para salva-lo”, comentou a mãe.

Conforme apurado, a criança estaria com um quadro de pneumonia grave, o que teria ocasionado outros problemas e uma lesão pulmonar. O Conselho Tutelar de Guaraí começou a acompanhar o caso nesta manhã e os agentes informaram que irão solicitar via Ministério Público uma ação imediata.

A maior preocupação da família é que a vaga possa não chegar á tempo, ainda mais ás vésperas de um feriado, onde os serviços públicos costumam diminuir em função do número de plantonistas disponíveis.

De acordo com informações da Assistente Social do HRG, Maria Santana, desde que teve acesso ao caso na última terça-feira (12), todas as medidas possíveis foram adotadas. “Estamos ligando insistentemente para todos os hospitais do

estado, em Araguaína, Palmas e até fora do Tocantins, já cadastramos o caso no sistema de vagas nacionais, mas a informação até agora é sempre a mesma: não há vaga para a criança”, enfatizou.

Santana informou ainda que Luís precisa de uma UTI Móvel e de uma UTI Pediátrica, para que o caso possa ser acompanhado de uma forma mais segura. Enquanto a vaga não surge, familiares temem pelo pior.

Fonte: Guaraí Notícias

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