quinta-feira, 10 de maio de 2012

Inquérito sobre concessão e uso indevido de diárias na Câmara de Dianópolis é concluído: vereadores envolvidos podem ficar inelegíveis

O inquérito que investiga a concessão e uso indevido de diárias por parte dos vereadores e servidores da Câmara Municipal de Dianópolis foi concluído. O caso começou a ser investigado após solicitação do Ministério Público. A denúncias dão conta de peculato, corrupção passiva, ordenação de despesa não autorizadas por lei e formação de quadrilha. Os vereadores envolvidos no caso poderão sofrer além da Pena criminal, inelegibilidade por 8 anos.

Redação 
Divulgação
  Polícia esteve na Câmara recolhendo documentos
Polícia esteve na Câmara recolhendo documentos
A Polícia Civil concluiu o Inquérito que investiga a concessão e uso indevido de diárias por parte dos vereadores e servidores da Câmara Municipal de Dianópolis do Tocantins. O delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Gurupi, Dr. Guilherme Martins, responsável pelo inquérito, bem como o promotor de Justiça Criminal de Dianópolis, Luiz Francisco de Oliveira, irão apresentar a conclusão do caso, em entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira, 10 de maio.

A entrevista terá início às 10h e acontecerá no prédio do Ministério Público de Dianópolis, localizado na Rua Diana Wolney, 1ª Gleba A, Lote 16, centro.

 O caso

 Em atendimento a uma solicitação do Ministério Público a Polícia Civil começou investiga há mais de um ano condutas dos vereadores e funcionários da Câmara Municipal de Dianópolis, como Peculato, Corrupção Passiva, Ordenação de despesa não autorizadas por Lei e Formação de quadrilha.
 No dia 29 de fevereiro último a Polícia Civil deflagrou na Câmara Legislativa – Clidenor R. Valente de Dianópolis, a Operação Diárias, com objetivo de colher provas que evidenciassem os crimes. A ação foi acompanhada pelo Promotor de Justiça, Luiz Francisco e foi deflagrada para o cumprimento do Mandando de Busca e Apreensão.

As investigações apontavam que dos nove vereadores municipais, pelo menos a metade deles estão envolvido com os crimes.

Durante as buscas no interior da Câmara a Polícia Civil apreendeu portarias de concessão de diárias, livros de registros de Portarias da Câmara, balancetes, cópias de Atas, fichas contendo o cadastro funcional, e demais documentos inerentes ao interesse das investigações.

Conforme o promotor de Justiça, Luiz Francisco, certas ações da polícia são necessárias para elucidar inquéritos investigatórios e que as provas serviriam tanto para a defesa como para a acusação. Segundo ele, os vereadores envolvidos no caso poderão sofrer além da Pena criminal, inelegibilidade por 8 anos.

 (Ascom)

Fonte: Roberta Tum

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