O vereador Lúcio Campelo (PR) fez uma grave denúncia na tribuna da Câmara de Palmas, na quinta-feira, 05. "A prefeitura nomeou diretor, orientador educacional para uma escola que não existe de fato, já que está em construção e as obras estão paralisadas."
A Escola de Tempo Integral Osmar Duailibe (ou Escola Municipal ARSE 132), na quadra 1306 Sul, encontra-se do mesmo jeito que a gestão anterior deixou, com cerca de 70% de suas obras realizadas. A atual administração apenas colocou um tapume cercando a escola.
Mesmo assim a Secretaria Municipal da Educação designou a servidora Idelma Pereira de Bastos Santos, professora PIII-40h, para exercer a função de Diretora na Escola Municipal da Arse 132, a partir de 09 de fevereiro de 2015. Conforme publicação no DOM - Diário Oficial do Município nº 1.197.
No DOM nº 1.369 de 29 de outubro de 2015 saiu outra publicação designando a servidora Idelma para responder interinamente pela direção da Escola Municipal de Tempo Integral Santa Bárbara, a partir de 27/10/2015, sem prejuízo de sua atual função. "Nomearam uma diretora para uma escola em construção e depois para a direção da escola Santa Bárbara, ou seja, ocupando dois espaços na gestão", falou Campelo.
Mas não parou por ai, no diário nº 1.365 foi publicado a remoção da servidora Tatiane Guida Pinheiro da Silva, professora PII-40h, da CEMEI Sonho Dourado, para ser Orientadora Educacional na ETI Osmar Duailibe, (que está em construção).
"A administração municipal de Palmas inova a cada dia na forma como desperdiça o dinheiro público", declara o vereador. No dia 17 de setembro de 2014 foi realizado um pregão eletrônico nº 140/2014, no valor de R$ 43.500,00 para a contratação de uma empresa que realizaria prestação de serviços (futuramente), em escolas que deveriam ser inauguradas entre 2014/2015, para limpeza de piso granitina. Entre essas escola está relacionada a ETI Osmar Duailibe, que não foi inaugurada.
Também foi feito processo licitatório (nº2015048269) para a contratação da empresa PJ Móveis Planejados, no valor de R$ 17.300,00, para conserto de carteiras e mesas escolares. "Como podem ver nas fotos que as carteiras estão lá na obra, empilhadas, se deteriorando", alertou Campelo.
"Nomearam para uma escola que não existe, formaram uma Comissão de Licitação de uma escola que não existe.
O que mais pretende essa administração municipal para sumir com o dinheiro público?", questiona o vereador.
"Está tudo no Diário Oficial. Legalizando o equívoco, legalizando a falta de respeito e o comprometimento com o povo desta cidade", declarou o parlamentar.
Para finalizar Lúcio Campelo fez um convite: "Eu convido a sociedade palmense, o secretário de Educação (Danilo de Melo) e o prefeito Carlos Amastha a irem na escola mostrar pra que esses funcionários estão lotados nesta escola que não existe, ainda."
E também solicitou que fosse feito um requerimento verbal para que o prefeito Carlos Amastha e o secretário Danilo de Melo, providencie a regularização desta situação. "Não podemos conviver com esse tipo de atitude da gestão pública. É preciso dar uma resposta à sociedade, em função desses atos e erros, que particularmente vejo como falta de respeito e comprometimento ao povo de Palmas."
Carlos Henrique Furtado
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